Museu Nacional do Espiritismo

O MUSEU NACIONAL DO ESPIRITISMO - MUNESPI, nasceu simultaneamente com a S.B.E.E., quando da transformação do Centro Experimental de Estudos Espíritas Afonso Pena em Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas. Seu objetivo fundamental é o de atuar como agente de promoção da cultura Espírita, em âmbitos Municipal, Estadual e Nacional.

O acervo do MUNESPI compreende objetos e documentos relativos à História do Movimento Espírita Brasileiro e de seus principais Médiuns, bem como o produto resultante do processo mediúnico: Fotografias, Gravações em Fitas Magnéticas, Psicografias, Psicopictografias, Materializações , etc.

Além da conservação e exposição de seus bens culturais, desenvolve pesquisas relacionadas sobre seu acervo e frentes correlatas.

A proposta do Museu Nacional do Espiritismo, é a de estar sempre aberto ao estudo científico de tudo o que se referir ao espiritismo, no sentido de organizar, conservar, classificar, catalogar, restaurar e contextualizar o resultado do processo mediúnico.

Saiba mais sobre museus:

O Museu como Agência Educacional

A realidade museológica é conseqüência da realidade educacional do país.

A educação e a cultura devem identificar o produto e o processo cultural como responsáveis pelas diretrizes políticas que garantem o equilíbrio psicossocial dos indivíduos e da sociedade.

É indispensável dizer que o museu, como agência social educacional tem o dever de sistematizar idéias, torná-las públicas sob a forma de documentos, buscando preliminarmente garantir pelo processo critico a integração museu-sociedade.

O Museu como agência social de transformação deve estar sempre exposto às críticas, pois assim o seu enriquecimento é contínuo, sua transformação, permanente.

As atuais unidades sociais, educativas culturais em nosso país têm o dever de assumir em caráter de emergência as relevantes funções educacionais, integrando a comunidade à sua realidade, usando intensiva e extensivamente, tanto o produto como o processo cultural.

A política pedagógica da cultura revitaliza o espaço de sentido do museu. Sua proposta é o museu como universidade do povo, onde agencia o processo cultural permanente, envolvendo pelo currículo museológico a educação alternativa, de natureza não convencional, integrando as ações educativas complementares ao ensino formal.

A política pedagógica da cultura procura alcançar, através de instrumentos e instruções, melhor adequação curricular à realidade social, política, econômica e cultural da sociedade, visando integrar o homem ao seu meio.

O conceito crítico-político de museu coloca a cultura como elemento básico da sobrevivência democrática em nosso país.

Texto extraído do livro Museu Reflexões de Maury Rodrigues da Cruz